“A chegada de uma indústria como esta é de fundamental importância para absorver esta mão de obra que nós estamos formando aqui na região. Os alunos vão se motivar ainda mais com os estudos e toda a comunidade também vai participar de forma efetiva, atenta às demandas”, afirma José Agostinho, diretor do Centro Territorial de Educação do Oeste Baiano. Em dois anos, o centro formou 169 estudantes. Em 2011, a previsão é que 89 alunos concluam os cursos.
 
Para o estudante Wilkyson de Oliveira Cruz, de 18 anos, concluinte do Curso Técnico em Agropecuária, em Barreiras, trata-se de uma oportunidade real de oferta de trabalho. “Soube da notícia com muito entusiasmo. Nós que estamos concluindo o curso já vamos estar aptos para este mercado. Gosto muito do meu curso e também tenho interesse em trabalhar com a área de extensão rural, que cuida do homem do campo”, disse o aluno.
 
Já Allyne Schmidt, 17 anos, estudante do Curso Técnico em Comércio, afirma que a chegada da fábrica é uma boa oportunidade não só para quem faz um curso técnico, mas também para quem almeja o primeiro emprego. “Minha intenção é me concentrar nos estudos para conseguir um emprego e crescer na profissão. Já estou pensando em meu futuro profissional, por isso acho importante aprender novas informações a cada dia”, ressalta. 
 
Números – “A Bahia registra o número recorde de 48.818 mil estudantes matriculados na rede pública estadual de Educação Profissional, se tornando o terceiro maior estado, em números de matrículas, superado apenas por São Paulo e Paraná”, informa o superintendente de Educação Profissional Almerico Lima. Após três anos de implantação do Plano de Educação Profissional, a rede já está consolidada. No total são 141 Unidades Escolares e 46 Centros, em todos os 26 Territórios de Identidade, com 72 cursos distribuídos em 11 eixos tecnológicos, em 104 municípios.
 
Os estudantes são qualificados com base no Trabalho como principio educativo, proposta pelo Plano de Educação Profissional da Bahia. Ao concluir o curso, os técnicos de nível médio estão aptos a adentrar no mundo do trabalho para atender às demandas socioeconômicas e ambientais do Estado. Os cursos possibilitam que os jovens e trabalhadores possam permanecer em seus lugares de origem.