"O objetivo do Prêmio Jovem Cientista é estimular novos talentos na ciência, investindo em estudantes e profissionais que buscam soluções para os desafios do país", enfatiza Isabela Valentim, membro da equipe do Prêmio Jovem Cientista.

O estudante do ensino médio pode desenvolver o seu trabalho sobre qualquer uma das linhas de pesquisa desta edição: educação e cidadania para os esportes; cuidados com a saúde e nutrição nos esportes; aplicação e desenvolvimento de materiais esportivos; gestão e instalação de infraestruturas esportivas; tecnologia da informação para os esportes.

Entre os estudantes de ensino médio, os três primeiros colocados vão ganhar laptops e bolsas de iniciação científica. Os professores-orientadores e as escolas de ensino médio dos estudantes premiados também vão receber um laptop. Já a instituição de ensino médio à qual estiver vinculado o maior número de trabalhos com mérito científico será premiada com R$ 35 mil.

Reconhecimento – Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, o Prêmio Jovem Cientista foi instituído pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1981, e, desde então, conta com a participação da Fundação Roberto Marinho. Também estão na parceria a empresa Gerdau e o Centro de Pesquisas da GE, nos EUA.

Ao longo de seus 30 anos, o PJC registrou mais de 15 mil trabalhos inscritos; premiou 152 estudantes e pesquisadores, concedendo o mesmo número de bolsas de estudos. Anualmente, mobiliza 25 mil escolas do ensino médio e envolve mais de duas mil instituições de pesquisa e ensino da ciência em seu processo de divulgação. Na edição passada, recebeu 2.158 trabalhos de pesquisa, sendo 1.925 de estudantes do ensino médio.

Conforme seus organizadores, um dos principais resultados do Prêmio Jovem Cientista é a constatação de que a grande maioria dos agraciados prospera fazendo ciência e tecnologia, seja em empresas ou nos laboratórios das universidades e institutos de pesquisa.