A história da instituição remonta ao ano de 1836, quando foi inaugurada a Escola Normal da Bahia, no bairro de Nazaré, em Salvador. Mais de um século depois, em 1939, a instituição foi transferida para o Barbalho e, em 1968, recebeu o nome atual, em homenagem ao educador baiano Isaías Alves de Almeida (1888-1968), que teve um papel importante na fundação da Faculdade de Filosofia da Bahia e foi aluno da instituição.

 

Hoje, o Iceia atende a cerca de 2.600 alunos, distribuídos em turmas do ensino médio, do Curso de Educação Profissional e Técnico de Informática, do Ensino Médio Modalidade Normal – voltado para a formação de professores – e do Programa de Educação de Jovens e Adultos. A diretora Denise Cardoso ressalta a contribuição do colégio para a formação destes estudantes. “O Iceia tem importância histórica na educação e formação dos educadores. Falar do colégio é remontar à questão da educação básica propriamente dita, porque trabalha com a base para seguir nos outros estudos”, explica.

 

A programação de aniversário contou com as apresentações do Quinteto de Metais e do Coral Neojibá, sob a regência do professor Obadias Cunha. Por parte dos estudantes, foram realizadas apresentações de dança, oficinas e uma peça que contou a história da instituição, com direito à participação do personagem Isaías Alves, interpretado por Ítalo Schettini, estudante do 3º ano do ensino médio. “É um orgulho muito grande representar o educador que dá nome a uma das melhores escolas da Bahia. É um prazer estudar aqui, em um colégio grande, estruturado e que tem estudantes bem unidos”, ressalta Ítalo.

 

MEMÓRIA – Para homenagear a história da instituição, foi lançada a exposição Iceia 175 anos – História e Memória do Ensino Normal na Bahia, no Salão Nobre da escola. Lá estão fotos, troféus, quadros, livros, móveis e outros objetos que fizeram parte do colégio em tantos anos de atividades.

 

As estudantes do 1º ano Taisnete Ataíde e Vanessa Oliveira visitavam a exposição com bastante interesse. “Estávamos comentando como seria se, em 2020, nossas fotos estivessem expostas aqui. Este é o meu primeiro ano no colégio e estou achando tudo ótimo”, afirma Taisnete.

 

Já Vanessa observava atentamente os detalhes dos objetos expostos. “Achei a exposição muito organizada. As pessoas falam que colégio estadual é ruim, mas não é nada disso. O Iceia tem uma história muito interessante”. A exposição que fica aberta à visitação até o dia 20 de abril.

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