Apresentação

Apresentação

Foto: Claudionor Jr.
Foto: Claudionor Jr. - Ascom/Educação
 
 
A Edu­cação Pro­fis­si­onal está cri­ando mais opor­tu­ni­dades para a ju­ven­tude e tra­ba­lha­dores na Bahia. Como parte de um pro­jeto po­lí­tico que as­sume a Edu­cação como um di­reito de todos e a es­cola pú­blica de qua­li­dade como pri­o­ri­dade, o go­verno do Es­tado, por meio da Se­cre­taria da Edu­cação, in­veste desde 2007 na im­plan­tação e for­ta­le­ci­mento da Rede de Edu­cação Pro­fis­si­onal da Bahia.

Trata-se de uma po­lí­tica pú­blica pri­o­ri­tária do Go­verno apon­tada no Plano Plu­ri­a­nual Par­ti­ci­pa­tivo (PPA Par­ti­ci­pa­tivo). Ob­je­tiva ga­rantir o de­sen­vol­vi­mento dos jo­vens para uma in­serção ci­dadã na vida so­cial e no mundo do tra­balho, con­tri­buir para a ele­vação de es­co­la­ri­dade dos tra­ba­lha­dores, am­pliar o acesso à edu­cação in­te­gral e for­ta­lecer a in­clusão edu­ca­ci­onal, bem como inovar e di­ver­si­ficar os cur­rí­culos es­co­lares, pro­mo­vendo acesso dos es­tu­dantes ao co­nhe­ci­mento ci­en­tí­fico, às artes, à cul­tura e ao tra­balho.
 

Além disso, a Edu­cação Pro­fis­si­onal ar­ti­cular-se com po­lí­ticas/pro­gramas/ações de de­sen­vol­vi­mento so­ci­o­e­conô­mico e am­bi­ental, e de ge­ração de tra­balho, em­prego e renda, na pers­pec­tiva da in­clusão. Também faz parte da po­lí­tica de di­visão ter­ri­to­rial do Es­tado, na pers­pec­tiva de pre­parar os jo­vens e tra­ba­lha­dores de modo que possam atuar em seus mu­ni­cí­pios, em seus ter­ri­tó­rios, po­dendo per­ma­necer em seus lo­cais de origem.

 

 

Breve Histórico
  • Em  2006 o  Estado da Bahia possuía 4.016 matriculados na rede de Estadual de Educação, em 15 em cursos técnicos, em 34 unidades escolares, abrangendo 22 municípios de 14 Territórios de Identidade.
     
  • Em 2008, com a criação da então Superintendência de Educação Profissional, as matrículas subiram para  14.903, 44 cursos técnicos, 52 unidades escolares e 1 Centro Estadual de Educação Profissional abrangendo 38 municípios de 21 Territórios de Identidade.
     
  • Com a cri­ação da Su­pe­rin­ten­dência de Edu­cação Pro­fis­si­onal (Su­prof), o Es­tado ma­peou e apro­veitou es­tru­turas oci­osas exis­tentes na rede es­ta­dual de en­sino e com re­cursos fe­de­rais (Pro­grama Brasil Pro­fis­si­o­na­li­zado) e desde então vem re­a­li­zando a ade­quação e mo­der­ni­zação das uni­dades es­co­lares, o que in­clui re­forma e am­pli­ação, equi­pagem de la­bo­ra­tó­rios e mon­tagem do acervo bi­bli­o­grá­fico.
     
  • Neste pro­cesso, uni­dades es­co­lares foram trans­for­madas em Cen­tros Ter­ri­to­riais e Cen­tros Es­ta­duais de Edu­cação Pro­fis­si­onal e também am­pliou a oferta de cursos para ou­tras  uni­dades es­co­lares. O Es­tado também arca com o cus­teio de pro­fes­sores, para o fun­ci­o­na­mento das es­tru­turas e re­a­liza uma série de in­ves­ti­mentos vol­tados, por exemplo, a pe­quenos re­paros e aqui­sição de equi­pa­mentos que não são con­tem­plados no Brasil Pro­fis­si­o­na­li­zado.
     
  • A trans­for­mação de uni­dades es­co­lares em Cen­tros Ter­ri­to­riais e Es­ta­duais de Edu­cação Pro­fis­si­onal não é apenas de no­men­cla­tura. Os cen­tros se tornam pólos de ar­ti­cu­lação, oferta e de­manda de Edu­cação Pro­fis­si­onal. En­quanto os Cen­tros Ter­ri­to­riais ofertam eixos tec­no­ló­gicos e cursos para atender o ter­ri­tório, os Cen­tros Es­ta­duais são te­má­ticos e visam pre­parar jo­vens e tra­ba­lha­dores para que se be­ne­fi­ciem e atendam as de­mandas ge­radas pelo setor pro­du­tivo e em função da di­ver­si­dade so­ci­o­am­bi­ental da Bahia. Essa es­tra­tégia pos­si­bi­lita que à for­mação e qua­li­fi­cação pro­fis­si­onal e a per­ma­nência dos jo­vens e tra­ba­lha­dores nos seus lo­cais de origem.
     
  • Era muito comum que as em­presas se ins­ta­lassem na Bahia e a mão de obra era im­por­tada de ou­tros es­tados. Com os novos Cen­tros Es­ta­duais e Ter­ri­to­riais de Edu­cação Pro­fis­si­onal, novos co­nhe­ci­mentos são dis­se­mi­nados e es­pera-se que os jo­vens e tra­ba­lha­dores na Bahia tornem-se aptos para atender a estas de­mandas re­le­vantes nos Ter­ri­tó­rios de Iden­ti­dade, aden­trando com maior fa­ci­li­dade no mundo do tra­balho.
     
  • No ano de 2015 foram 81.999 matriculados em 79 cursos técnicos e cursos de qualificação profissional, de 33 Centros Territoriais de Educação Profissional, 38 Centros Estaduais de Educação Profissional, 22 anexos de Centros de Educação Profissional e  92 unidades escolares de Ensino Médio que ofertam cursos de Educação Profissional abrangendo 121 municípios dos 27 Territórios de Identidade.
     
  • A evolução da Educação Profissional da Bahia começa, a partir de 2012, a formar seus técnicos em larga escala, com cerca de 8.500 formandos. No ano de 2014, 14.368 jovens e trabalhadores foram formados, e destes 2.460 no município de Salvador. Destaca-se que no período de 2010 a 2014 cerca de 44.866 novos técnicos de nível médio foram formados.  E em 2013 Rede Estadual de Educação Profissional da Bahia estabeleceu-se como  a segunda maior rede estadual do país, atrás apenas do Estado de São Paulo, segundo o Censo/INEP 2013.
     
  • Esta evo­lução, não é apenas quan­ti­ta­tiva. A Rede Es­ta­dual de Edu­cação Pro­fis­si­onal da Bahia tem uma ma­triz cur­ri­cular di­fe­ren­ciada, no sen­tido da for­mação in­te­gral do su­jeito tra­ba­lhador. Os cursos estão ali­nhados às di­fe­rentes re­a­li­dades so­ci­o­e­conô­micas e am­bi­en­tais da Bahia. O Go­verno do Es­tado está pre­pa­rando os jo­vens e tra­ba­lha­dores para que sejam ci­da­dãos plenos, su­jeitos de di­reitos e pro­fis­si­o­nais aptos a se be­ne­fi­ci­arem do cres­ci­mento da Bahia, com mai­ores opor­tu­ni­dades de in­serção no mundo do tra­balho e de per­ma­ne­cerem nos seus lo­cais de origem.

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