Gestar na Escola

Gestar na Escola

O Pro­grama Gestão da Apren­di­zagem Es­colar (Gestar) foi criado pelo Mi­nis­tério da Edu­cação (MEC) com o ob­je­tivo de pro­mover a for­mação dos pro­fes­sores de Língua Por­tu­guesa e de Ma­te­má­tica com vistas a for­ta­lecer o en­sino e a apren­di­zagem destas dis­ci­plinas nos en­sinos fun­da­mental I e II. A Se­cre­taria da Edu­cação do Es­tado da Bahia parte da pro­posta base do MEC e im­ple­menta, em sua rede, o atual mo­delo ope­ra­ci­onal – o GESTAR na ES­COLA – cuja es­tru­tura or­ga­ni­za­ci­onal traz em seu bojo o princípio das ações co­la­bo­ra­tivas  em prol da ele­vação do de­sem­penho dos es­tu­dantes. Nessa pers­pec­tiva, o Pro­jeto in­tegra o cur­rí­culo da edu­cação bá­sica e atende com foco na apren­di­zagem do es­tu­dante. 

Por meio de um trabalho colaborativo e articulado com os profissionais da unidade de ensino durante todo o ano letivo, estabelece-se um diálogo com o Projeto Político-Pedagógico da instituição e se promove a parceria com o PDE. O Projeto representa ação de fortalecimento da educação pública destacando-se: a valorização dos profissionais da educação, o combate à repetição e ao abandono escolar e à inovação e diversificação dos currículos escolares. Propõe-se empreender um trabalho cuja concepção de ensino e de aprendizagem foca o desenvolvimento de competências e habilidades, de modo que o percurso de trabalho do educador considera o planejamento, a execução e a avaliação situados na dimensão da escola para assistir, precisamente os alunos.

A prá­tica do­cente é o foco da for­mação, que traz, em seu pla­ne­jamento, a sala de aula como ob­jeto das ações pe­da­gó­gicas pro­postas di­re­ta­mente ao pro­fessor. A me­to­do­logia conta com en­con­tros presen­ciais re­gu­lares com os pro­fes­sores, de modo que, a partir da for­mação, propõe-se a uti­li­zação de um plano re­fe­ren­cial de curso,  por meio do qual se des­do­bram ações pe­da­gó­gicas en­vol­vendo os es­tu­dantes com re­cursos di­ri­gidos a cada ano/série, numa di­nâ­mica que per­passa a pro­dução de ma­te­rial di­dá­tico, sequên­cias di­dá­ticas, so­cia­li­zação de ex­pe­ri­ên­cias vi­ven­ci­adas na prá­tica do­cente, uso de novos apli­ca­tivos tec­no­ló­gicos, acom­pa­nha­mento do pro­cesso pe­da­gó­gico  in locco e apli­cação da ava­li­ação uni­fi­cada para todos os alunos.

Os pro­gramas de en­sino são, por­tanto, ade­quados a cada re­a­li­dade es­colar, me­di­ante dis­cussão pelos grupos nos di­versos es­paços de for­mação docente, como no am­bi­ente de Ati­vi­dade Com­ple­mentar – AC. Os ma­te­riais di­dá­ticos, a exemplo das apos­tilas de re­visão, si­mu­lados, ati­vi­dades ex­tra­classe es­tu­dantil e a re­fe­rida ava­li­ação, são dis­po­ni­bi­li­zados aos es­tu­dantes e in­te­gram o acervo do pro­fessor como apoio para a or­ga­ni­zação de seu tra­balho em sala de aula. Seus con­teúdos, pre­vistos nos pro­gramas de curso, in­vestem no de­sen­vol­vi­mento de com­pe­tên­cias e ha­bi­li­dades com­pre­en­dendo o su­jeito nas di­men­sões afe­tiva, pes­soal e so­cial.

Ao situar historicamente o programa, destacamos o re­gistro de aten­di­mento em 190 mu­ni­cí­pios da Bahia, com par­ceria em 654 es­colas es­ta­duais, be­ne­fi­ci­ando apro­xi­ma­da­ mente 221 mil es­tu­dantes.

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